domingo, 12 de maio de 2013

A Terceirização no Brasil


A terceirização de serviços surgiu no século anterior, decorrente da necessidade de atender a novas atividades, utilizando força de trabalho de terceiros, tendo se consolidado durante a Segunda Guerra Mundial, quando alguns serviços de suma importância tiveram sua formatação no modo que conhecemos atualmente, consolidada pela sociedade capitalista.
A indústria de armas acabou ampliando extraordinariamente a terceirização dos trabalhos: os países aliados passaram a trabalhar em conjunto para atender às necessidades da época, criando sistemas de trabalho fragmentados, e atuando de forma mais técnica somente em sua área especializada de produção. Um claro exemplo disso foi demonstrado pelas indústrias que focaram somente no produto principal e o restante repassado para terceiros, os quais prestavam serviços acessórios. As multinacionais acabaram por absorver as novas forma de trabalho levando-as para toda parte do mundo. No Brasil, o sistema de terceirização foi implantado na metade do século passado, por volta de 1950, quando as multinacionais passaram a produzir apenas o objeto fim do seu negócio e repassavam para terceiros todo o restante. Setores como a limpeza e a conservação foram as primeiras referências desse sistema que hoje absorve tudo e todos os tipos de trabalho dentro da empresa e não mais apenas as atividades fim.
Devido à implantação dessa nova linha de atuação, surgiu uma nova ordem jurídica para atender e normatizar as questões trabalhistas. No início da década de 70, foram criados Decretos-Lei, entre eles o n. 200/67 (art. 10) e a Lei n. 5.645/70, registrando essa relação de trabalho e tratando do vínculo junto ao segmento público. O jurista Delgado demonstra isso, vinculando a administração direta e indireta da União, dos Estados e dos Municípios. A Lei n. 6.019/74, que tratava dos serviços temporários, apresentava um entendimento sobre a terceirização e seus procedimentos iniciais. Delgado relata que em 1983 foi introduzida a Lei n.7.102, que ampliava a possibilidade de ser realizado trabalho de vigilância bancária por empresas terceirizadas (especializadas no segmento e mais aptas a atender tais serviços de forma permanente).
Devido às alterações e à assimilação do costume de passar para uma terceira pessoa a atividade que não seria a principal da empresa, surgiu o conceito “terceirizador” para centenas de atividades. As empresas nacionais observaram que os benefícios de delegar tais funções eram enormes e cada vez mais interessantes, devido a vários fatores que incluem até mesmo a relação com os empregados. A forma genérica como as empresas haviam terceirizado seus serviços acabou criando uma discussão e um questionamento sobre o que seria ou não serviço terceirizado. A própria jurisprudência trabalhista migrou de uma visão mais tímida dessa relação na década de 70, para uma interpretação mais agressiva sobre o que seria esse vínculo entre trabalhadores e empresas na década de 90. As interpretações eram as mais diversas possíveis, com jurisprudências diversas e de forma desordenada. Depois de muito discutir, surgiram entendimentos mais unânimes sobre qual jurisprudência seria a correta. As súmulas de número 256/1986 e a de número 331/1993 (revisão da súmula 256) serviram como referências.

PORQUÊ TERCEIRIZAR

FOCO no seu negócio. Essa é a palavra que resume de forma mais simples e objetiva o porquê da terceirização. O seu negocio só é bem sucedido porque há um rumo traçado, bem definido e todas as ações do dia a dia são orientadas e desenvolvidas para que o objetivo do seu negócio seja atingido.
O nosso Foco é prestar serviço dentro da sua empresa com pessoal qualificado que atendam as necessidades do seu negócio assumindo responsabilidades que vão muito além da prestação de serviços.
O nosso Foco é assumir e controlar para o cliente, todas as responsabilidades que envolvem os serviços e segurança de seu patrimônio.
O nosso Foco é assumir na totalidade da operação, as responsabilidades de controle de acesso, limpeza, manutenção, instalação e suporte técnico de equipamentos de segurança, de forma a tranquilizar o cliente.
Porque tudo isso? Para que você invista o capital de sua empresa no FOCO do negócio. Para que sua equipe administrativa trabalhe administrando os demais setores. Para que sua empresa atinja seus objetivos e metas, mantendo Foco.

VANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO

O que é terceirização? Terceirizar um Serviço ou determinada atividade específica de uma empresa significa delegar a um terceiro a responsabilidade do Planejamento, Execução e Supervisão da tarefa, sempre com o objetivo de otimizar custos, racionalizar infraestrutura, recursos humanos e obter excelência em quesitos técnicos, não apenas com o intuito de livrar-se de determinadas funções numa empresa, mas com a necessária dose de compromisso e parceria entre Prestador e Contratante.
A ótica da Terceirização como fenômeno de otimização de recursos, material humano e aparatos físicos condizem com uma busca de maior eficiência e produtividade por parte das empresas, dos mais variados setores e portes, característica da economia moderna, globalizada e competitiva dos dias de hoje.
Com a transferência de determinadas atividades a prestadores de serviços especializados, as empresas contratantes otimizam esforços e podem ganhar em competência técnica e melhoria de desempenho de mercado, face à manutenção do foco no seu negócio principal.
Atividades que exigem apurado conhecimento técnico, como é o caso da informática, ou outras que representam serviços de simples execução, a exemplo do telemarketing, são partes integrantes da variada gama de opções e benefícios que a Terceirização de Serviços disponibiliza com o embasamento legal no Enunciado nº 331 do Tribunal Superior do Trabalho.
Algumas vantagens da Terceirização para as Empresas:
  • Concentração de esforços (Focalização)
  • Adaptação às mudanças (Flexibilização)
  • Agilização de Processos
  • Melhoria de Qualidade
  • Melhoria de Produtividade
  • Redução de Custos
  • Redução de Imobilizado
  • Liberação de Espaço
  • Criação de Ambiente propício ao surgimento de inovações
  • Formalização de Parcerias
  • Valorização profissional
  • Ampliação de novos mercados

COMO MANTER SEU CONDOMÍNIO SEGURO

Moradores, síndicos e funcionários devem estar sempre atentos e comprometidos para fazer dos condomínios lugares realmente seguros. Confira algumas dicas práticas para colaborar com a manutenção da tranquilidade onde você mora ou trabalha:

Dicas para os moradores:
  • Sugira ao síndico estabelecer um código de segurança comum a todos os moradores;
  • As chaves de casa nunca devem ficar em poder de empregados, nem na portaria do condomínio. Uma opção é deixar uma cópia da chave com o vizinho, para qualquer emergência;
  • Conheça os hábitos de seus vizinhos e relacione-se com eles. A construção de relações amistosas e de confiança é uma importante maneira de se combater a violência;
  • Evite comentar assuntos de sua vida (negócios, bens materiais, etc.) na presença de empregados da sua casa ou do prédio. Oriente seus filhos a também evitarem comentários sobre a vida da família;
  • Não divulgue ou comente sobre viagem que pretende realizar. Avise apenas ao porteiro ou zelador que você ficará fora por um período de tempo;

Dicas para os síndicos:
  • As instalações são os pontos mais importantes. Quanto menor o número de vias de acesso, melhor o controle e menor o custo para assegurar o patrimônio;
  • Tenha cadastrados os moradores e uma relação de prestadores de serviços do prédio, como empregados domésticos e entregadores;
  • Instale e use interfones no condomínio. É a ferramenta de trabalho mais importante do porteiro e a mais barata. Com ele, o profissional de portaria interage e evita o contato direto com uma pessoa estranha, evitando surpresas;
  • Nas garagens, o ideal é estabelecer cartões de identificação para o acesso de veículos, ou selos adesivos fixados no pára-brisa;
  • Deve ser evitado o aluguel de vagas na garagem para pessoas estranhas ao condomínio;
  • Mantenha os moradores sempre esclarecidos dos procedimentos de segurança e peça a colaboração de todos;
  • Informe os moradores sempre que um empregado for admitido ou substituído;
  • Evitar a rotatividade de funcionários é uma grande contribuição para a segurança do condomínio.

Dicas para os funcionários:
  • Conheça todas as instalações do condomínio. Isso melhora sua vida nos momentos de crise e no auxílio aos moradores;
  • Preste atenção em alterações na rotina do edifício e avise ao síndico o que parecer fora do comum;
  • Evite ficar do lado de fora do prédio, ou próximo à grade. Não deixe portas e portões abertos;
  • Serviços como colocar o lixo na calçada, varrer a calçada, e outros devem ser feitos em horários diferentes, para que a rotina não seja percebida. Fique sempre atento ao que acontece em volta;
  • Evite conversar com estranhos ao condomínio e de maneira alguma forneça informações sobre o condomínio e os moradores;
  • Jamais permita que pessoas estranhas usem o banheiro do condomínio;
  • Não se impressione com boa aparência e suposta autoridade. Muitos assaltantes tentam parecer pessoas de alto nível social;
  • Os entregadores não devem entrar no prédio, porém, se for necessário, somente após confirmar com o morador;
  • Observe antes de abrir a porta, se existem pessoas próximas em atitude suspeita;
  • Quando se tratar de funcionários de concessionárias de serviços, exija sua identificação funcional, e se necessário, confirme, por telefone, se o empregado é realmente da concessionária.

A IMPORTÂNCIA DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

O franco crescimento do mercado de segurança eletrônica é tão claro que tem atraído inúmeros novos empreendedores para esta fatia do mercado, contudo, a falta de uma legislação reguladora tem também facilitado a atuação de empresas sem nenhum conhecimento técnico ou pior, inescrupulosas.
Assim, coube ao próprio mercado criar um diferencial: O Projeto de Segurança Eletrônica. Enquanto a maioria das empresas apresenta apenas um orçamento e, portanto, estão interessadas apenas na venda de seus produtos, as empresas que apresentam um projeto de Segurança Eletrônica estão focados em atender as necessidades do cliente, minimizar os riscos, elucidar aos clientes os equipamentos que serão utilizados, e apresentar seus custos e garantias.
O projeto tem sua fase inicial pelo diagnóstico das necessidades do cliente com base em uma análise de riscos e vulnerabilidades. Este diagnóstico deve ser realizado por um consultor o qual, além de ouvir as expectativas do cliente, deverá fazer um estudo minucioso do local.
O Projeto de Segurança Eletrônica propicia vantagens tanto ao cliente como à empresa integradora.

Para o cliente permite:
  • Analisar se suas necessidades serão atendidas;
  • Conhecer os equipamentos que serão utilizados, suas características técnicas e garantia;
  • Poder auditar a entrega e instalação dos referidos equipamentos;
  • Conhecer o custo individual de cada equipamento e avaliar seu custo/benefício;
  • Ter conhecimento do tempo para instalação;
  • Conhecer o número de prestadores de serviço que estarão envolvidos na operação;
  • Verificar se as tubulações ofertadas atendem às exigências legais do seu negócio (código de obras);
  • Saber quem é o responsável pela elaboração do projeto e pela execução técnica.
Para a Empresa Integradora:
  • Escalonar suas compras com base no escopo do projeto;
  • Definir a quantidade de mão de obra a ser empregada com base no cronograma de instalação;
  • Calcular seu custo real de mão de obra;
  • Conhecer sua capacidade de atendimento às instalações;
  • Desenvolver a capacitação adequada da sua mão de obra.
Basicamente, um projeto de segurança eletrônica deve ser composto por:
  • Apresentação da empresa.
  • Diagnóstico das necessidades;
  • Análise de risco.
  • Descritivo dos equipamentos, com foto e características técnicas.
  • Escopo do projeto (Descritivo de Instalação).
  • Cronograma.
  • Custo e condições de pagamento.
  • Garantias.
  • Responsável pela elaboração e sua capacitação profissional.
  • Responsável técnico pela execução.
  • Fornecedor dos equipamentos.

CUIDADOS BÁSICOS PARA EVITAR UMA INVASÃO EM SEU CONDOMÍNIO

Assaltos a condomínios infelizmente se tornam cada vez mais comuns. Criminosos especializados exploram brechas no sistema de segurança e entram em edifícios com estratégias sofisticadas. Para orientar síndicos, moradores e profissionais de edifícios, este guia traz algumas dicas que podem prevenir as invasões. São algumas sugestões simples de consultores em segurança que podem ser desenvolvidas em qualquer condomínio. Há também indicações de empresas especializadas em segurança e reportagens.
O número de câmeras, cercas elétricas, portões duplos e vigilância 24h aumenta a cada dia na Capital de São Paulo. Especialistas em segurança são unânimes ao afirmar que aparatos tecnológicos não bastam para impedir o ataque aos edifícios. Apenas a cooperação entre prestadores de serviço, condôminos e síndicos, auxiliada por instalações físicas e equipamentos de segurança eficientes, são capazes de diminuir a fragilidade dos prédios.
Os sensores e alarmes apenas avisam as pessoas do perigo. O essencial é que moradores e prestadores de serviço do condomínio adotem procedimentos seguros e saibam como agir em situações de risco. Estudadas pelos criminosos, as “brechas” do sistema de segurança (descuidos dos moradores, equipamentos com mau funcionamento ou prestadores de serviço despreparados) facilitam os assaltos, por isso, o mais importante é adotar medidas preventivas no condomínio e fora dele.

Maneiras mais comuns de invasão em condomínios:
  • Dissimulação de entregas e realização de serviços, solicitação de ajuda em situações de emergência (pessoas passando mal, problemas mecânicos com veículos) ou coação de um morador;
  • Através de muros baixos, iluminação deficiente, falta de equipamentos de segurança ou portões muito lentos ao abrir ou fechar;
  • Os assaltantes e quadrilhas vêm se sofisticando em termos dos procedimentos e até das tecnologias utilizadas, pois além das formas mais conhecidas de invasão, como abordagem de carros de moradores no portão do condomínio e outras, vêm efetuando até mesmo clonagem de placas de carros e roubos de controle remoto;
  • Facilitação pelo comportamento displicente de moradores ou prestadores de serviço;
  • Ainda, utilizam-se de outros prédios vizinhos para entrar no prédio desejado, por isso, pensar em segurança é pensar no coletivo, assim, estimule seus “vizinhos” a se envolverem, e se possível, elaborar um bolsão de segurança.

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