domingo, 12 de maio de 2013

A Terceirização no Brasil


A terceirização de serviços surgiu no século anterior, decorrente da necessidade de atender a novas atividades, utilizando força de trabalho de terceiros, tendo se consolidado durante a Segunda Guerra Mundial, quando alguns serviços de suma importância tiveram sua formatação no modo que conhecemos atualmente, consolidada pela sociedade capitalista.
A indústria de armas acabou ampliando extraordinariamente a terceirização dos trabalhos: os países aliados passaram a trabalhar em conjunto para atender às necessidades da época, criando sistemas de trabalho fragmentados, e atuando de forma mais técnica somente em sua área especializada de produção. Um claro exemplo disso foi demonstrado pelas indústrias que focaram somente no produto principal e o restante repassado para terceiros, os quais prestavam serviços acessórios. As multinacionais acabaram por absorver as novas forma de trabalho levando-as para toda parte do mundo. No Brasil, o sistema de terceirização foi implantado na metade do século passado, por volta de 1950, quando as multinacionais passaram a produzir apenas o objeto fim do seu negócio e repassavam para terceiros todo o restante. Setores como a limpeza e a conservação foram as primeiras referências desse sistema que hoje absorve tudo e todos os tipos de trabalho dentro da empresa e não mais apenas as atividades fim.
Devido à implantação dessa nova linha de atuação, surgiu uma nova ordem jurídica para atender e normatizar as questões trabalhistas. No início da década de 70, foram criados Decretos-Lei, entre eles o n. 200/67 (art. 10) e a Lei n. 5.645/70, registrando essa relação de trabalho e tratando do vínculo junto ao segmento público. O jurista Delgado demonstra isso, vinculando a administração direta e indireta da União, dos Estados e dos Municípios. A Lei n. 6.019/74, que tratava dos serviços temporários, apresentava um entendimento sobre a terceirização e seus procedimentos iniciais. Delgado relata que em 1983 foi introduzida a Lei n.7.102, que ampliava a possibilidade de ser realizado trabalho de vigilância bancária por empresas terceirizadas (especializadas no segmento e mais aptas a atender tais serviços de forma permanente).
Devido às alterações e à assimilação do costume de passar para uma terceira pessoa a atividade que não seria a principal da empresa, surgiu o conceito “terceirizador” para centenas de atividades. As empresas nacionais observaram que os benefícios de delegar tais funções eram enormes e cada vez mais interessantes, devido a vários fatores que incluem até mesmo a relação com os empregados. A forma genérica como as empresas haviam terceirizado seus serviços acabou criando uma discussão e um questionamento sobre o que seria ou não serviço terceirizado. A própria jurisprudência trabalhista migrou de uma visão mais tímida dessa relação na década de 70, para uma interpretação mais agressiva sobre o que seria esse vínculo entre trabalhadores e empresas na década de 90. As interpretações eram as mais diversas possíveis, com jurisprudências diversas e de forma desordenada. Depois de muito discutir, surgiram entendimentos mais unânimes sobre qual jurisprudência seria a correta. As súmulas de número 256/1986 e a de número 331/1993 (revisão da súmula 256) serviram como referências.

PORQUÊ TERCEIRIZAR

FOCO no seu negócio. Essa é a palavra que resume de forma mais simples e objetiva o porquê da terceirização. O seu negocio só é bem sucedido porque há um rumo traçado, bem definido e todas as ações do dia a dia são orientadas e desenvolvidas para que o objetivo do seu negócio seja atingido.
O nosso Foco é prestar serviço dentro da sua empresa com pessoal qualificado que atendam as necessidades do seu negócio assumindo responsabilidades que vão muito além da prestação de serviços.
O nosso Foco é assumir e controlar para o cliente, todas as responsabilidades que envolvem os serviços e segurança de seu patrimônio.
O nosso Foco é assumir na totalidade da operação, as responsabilidades de controle de acesso, limpeza, manutenção, instalação e suporte técnico de equipamentos de segurança, de forma a tranquilizar o cliente.
Porque tudo isso? Para que você invista o capital de sua empresa no FOCO do negócio. Para que sua equipe administrativa trabalhe administrando os demais setores. Para que sua empresa atinja seus objetivos e metas, mantendo Foco.

VANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO

O que é terceirização? Terceirizar um Serviço ou determinada atividade específica de uma empresa significa delegar a um terceiro a responsabilidade do Planejamento, Execução e Supervisão da tarefa, sempre com o objetivo de otimizar custos, racionalizar infraestrutura, recursos humanos e obter excelência em quesitos técnicos, não apenas com o intuito de livrar-se de determinadas funções numa empresa, mas com a necessária dose de compromisso e parceria entre Prestador e Contratante.
A ótica da Terceirização como fenômeno de otimização de recursos, material humano e aparatos físicos condizem com uma busca de maior eficiência e produtividade por parte das empresas, dos mais variados setores e portes, característica da economia moderna, globalizada e competitiva dos dias de hoje.
Com a transferência de determinadas atividades a prestadores de serviços especializados, as empresas contratantes otimizam esforços e podem ganhar em competência técnica e melhoria de desempenho de mercado, face à manutenção do foco no seu negócio principal.
Atividades que exigem apurado conhecimento técnico, como é o caso da informática, ou outras que representam serviços de simples execução, a exemplo do telemarketing, são partes integrantes da variada gama de opções e benefícios que a Terceirização de Serviços disponibiliza com o embasamento legal no Enunciado nº 331 do Tribunal Superior do Trabalho.
Algumas vantagens da Terceirização para as Empresas:
  • Concentração de esforços (Focalização)
  • Adaptação às mudanças (Flexibilização)
  • Agilização de Processos
  • Melhoria de Qualidade
  • Melhoria de Produtividade
  • Redução de Custos
  • Redução de Imobilizado
  • Liberação de Espaço
  • Criação de Ambiente propício ao surgimento de inovações
  • Formalização de Parcerias
  • Valorização profissional
  • Ampliação de novos mercados

COMO MANTER SEU CONDOMÍNIO SEGURO

Moradores, síndicos e funcionários devem estar sempre atentos e comprometidos para fazer dos condomínios lugares realmente seguros. Confira algumas dicas práticas para colaborar com a manutenção da tranquilidade onde você mora ou trabalha:

Dicas para os moradores:
  • Sugira ao síndico estabelecer um código de segurança comum a todos os moradores;
  • As chaves de casa nunca devem ficar em poder de empregados, nem na portaria do condomínio. Uma opção é deixar uma cópia da chave com o vizinho, para qualquer emergência;
  • Conheça os hábitos de seus vizinhos e relacione-se com eles. A construção de relações amistosas e de confiança é uma importante maneira de se combater a violência;
  • Evite comentar assuntos de sua vida (negócios, bens materiais, etc.) na presença de empregados da sua casa ou do prédio. Oriente seus filhos a também evitarem comentários sobre a vida da família;
  • Não divulgue ou comente sobre viagem que pretende realizar. Avise apenas ao porteiro ou zelador que você ficará fora por um período de tempo;

Dicas para os síndicos:
  • As instalações são os pontos mais importantes. Quanto menor o número de vias de acesso, melhor o controle e menor o custo para assegurar o patrimônio;
  • Tenha cadastrados os moradores e uma relação de prestadores de serviços do prédio, como empregados domésticos e entregadores;
  • Instale e use interfones no condomínio. É a ferramenta de trabalho mais importante do porteiro e a mais barata. Com ele, o profissional de portaria interage e evita o contato direto com uma pessoa estranha, evitando surpresas;
  • Nas garagens, o ideal é estabelecer cartões de identificação para o acesso de veículos, ou selos adesivos fixados no pára-brisa;
  • Deve ser evitado o aluguel de vagas na garagem para pessoas estranhas ao condomínio;
  • Mantenha os moradores sempre esclarecidos dos procedimentos de segurança e peça a colaboração de todos;
  • Informe os moradores sempre que um empregado for admitido ou substituído;
  • Evitar a rotatividade de funcionários é uma grande contribuição para a segurança do condomínio.

Dicas para os funcionários:
  • Conheça todas as instalações do condomínio. Isso melhora sua vida nos momentos de crise e no auxílio aos moradores;
  • Preste atenção em alterações na rotina do edifício e avise ao síndico o que parecer fora do comum;
  • Evite ficar do lado de fora do prédio, ou próximo à grade. Não deixe portas e portões abertos;
  • Serviços como colocar o lixo na calçada, varrer a calçada, e outros devem ser feitos em horários diferentes, para que a rotina não seja percebida. Fique sempre atento ao que acontece em volta;
  • Evite conversar com estranhos ao condomínio e de maneira alguma forneça informações sobre o condomínio e os moradores;
  • Jamais permita que pessoas estranhas usem o banheiro do condomínio;
  • Não se impressione com boa aparência e suposta autoridade. Muitos assaltantes tentam parecer pessoas de alto nível social;
  • Os entregadores não devem entrar no prédio, porém, se for necessário, somente após confirmar com o morador;
  • Observe antes de abrir a porta, se existem pessoas próximas em atitude suspeita;
  • Quando se tratar de funcionários de concessionárias de serviços, exija sua identificação funcional, e se necessário, confirme, por telefone, se o empregado é realmente da concessionária.

A IMPORTÂNCIA DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

O franco crescimento do mercado de segurança eletrônica é tão claro que tem atraído inúmeros novos empreendedores para esta fatia do mercado, contudo, a falta de uma legislação reguladora tem também facilitado a atuação de empresas sem nenhum conhecimento técnico ou pior, inescrupulosas.
Assim, coube ao próprio mercado criar um diferencial: O Projeto de Segurança Eletrônica. Enquanto a maioria das empresas apresenta apenas um orçamento e, portanto, estão interessadas apenas na venda de seus produtos, as empresas que apresentam um projeto de Segurança Eletrônica estão focados em atender as necessidades do cliente, minimizar os riscos, elucidar aos clientes os equipamentos que serão utilizados, e apresentar seus custos e garantias.
O projeto tem sua fase inicial pelo diagnóstico das necessidades do cliente com base em uma análise de riscos e vulnerabilidades. Este diagnóstico deve ser realizado por um consultor o qual, além de ouvir as expectativas do cliente, deverá fazer um estudo minucioso do local.
O Projeto de Segurança Eletrônica propicia vantagens tanto ao cliente como à empresa integradora.

Para o cliente permite:
  • Analisar se suas necessidades serão atendidas;
  • Conhecer os equipamentos que serão utilizados, suas características técnicas e garantia;
  • Poder auditar a entrega e instalação dos referidos equipamentos;
  • Conhecer o custo individual de cada equipamento e avaliar seu custo/benefício;
  • Ter conhecimento do tempo para instalação;
  • Conhecer o número de prestadores de serviço que estarão envolvidos na operação;
  • Verificar se as tubulações ofertadas atendem às exigências legais do seu negócio (código de obras);
  • Saber quem é o responsável pela elaboração do projeto e pela execução técnica.
Para a Empresa Integradora:
  • Escalonar suas compras com base no escopo do projeto;
  • Definir a quantidade de mão de obra a ser empregada com base no cronograma de instalação;
  • Calcular seu custo real de mão de obra;
  • Conhecer sua capacidade de atendimento às instalações;
  • Desenvolver a capacitação adequada da sua mão de obra.
Basicamente, um projeto de segurança eletrônica deve ser composto por:
  • Apresentação da empresa.
  • Diagnóstico das necessidades;
  • Análise de risco.
  • Descritivo dos equipamentos, com foto e características técnicas.
  • Escopo do projeto (Descritivo de Instalação).
  • Cronograma.
  • Custo e condições de pagamento.
  • Garantias.
  • Responsável pela elaboração e sua capacitação profissional.
  • Responsável técnico pela execução.
  • Fornecedor dos equipamentos.

CUIDADOS BÁSICOS PARA EVITAR UMA INVASÃO EM SEU CONDOMÍNIO

Assaltos a condomínios infelizmente se tornam cada vez mais comuns. Criminosos especializados exploram brechas no sistema de segurança e entram em edifícios com estratégias sofisticadas. Para orientar síndicos, moradores e profissionais de edifícios, este guia traz algumas dicas que podem prevenir as invasões. São algumas sugestões simples de consultores em segurança que podem ser desenvolvidas em qualquer condomínio. Há também indicações de empresas especializadas em segurança e reportagens.
O número de câmeras, cercas elétricas, portões duplos e vigilância 24h aumenta a cada dia na Capital de São Paulo. Especialistas em segurança são unânimes ao afirmar que aparatos tecnológicos não bastam para impedir o ataque aos edifícios. Apenas a cooperação entre prestadores de serviço, condôminos e síndicos, auxiliada por instalações físicas e equipamentos de segurança eficientes, são capazes de diminuir a fragilidade dos prédios.
Os sensores e alarmes apenas avisam as pessoas do perigo. O essencial é que moradores e prestadores de serviço do condomínio adotem procedimentos seguros e saibam como agir em situações de risco. Estudadas pelos criminosos, as “brechas” do sistema de segurança (descuidos dos moradores, equipamentos com mau funcionamento ou prestadores de serviço despreparados) facilitam os assaltos, por isso, o mais importante é adotar medidas preventivas no condomínio e fora dele.

Maneiras mais comuns de invasão em condomínios:
  • Dissimulação de entregas e realização de serviços, solicitação de ajuda em situações de emergência (pessoas passando mal, problemas mecânicos com veículos) ou coação de um morador;
  • Através de muros baixos, iluminação deficiente, falta de equipamentos de segurança ou portões muito lentos ao abrir ou fechar;
  • Os assaltantes e quadrilhas vêm se sofisticando em termos dos procedimentos e até das tecnologias utilizadas, pois além das formas mais conhecidas de invasão, como abordagem de carros de moradores no portão do condomínio e outras, vêm efetuando até mesmo clonagem de placas de carros e roubos de controle remoto;
  • Facilitação pelo comportamento displicente de moradores ou prestadores de serviço;
  • Ainda, utilizam-se de outros prédios vizinhos para entrar no prédio desejado, por isso, pensar em segurança é pensar no coletivo, assim, estimule seus “vizinhos” a se envolverem, e se possível, elaborar um bolsão de segurança.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Ranking das Redes Sociais mais acessadas no Brasil


Em março de 2013, o Facebook manteve a liderança do ranking das redes sociais mais acessadas na Internet no Brasil, com 65,63% de participação de visitas. Os números revelam um crescimento de 25,08 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano passado.
Em segundo lugar no ranking de março de 2013 ficou o YouTube (18,51%), seguido de Orkut(2,54%), Ask.fm (2,18%), Twitter (1,86%),Yahoo! Respostas Brasil (1,83%), Badoo(1,05%), Bate-papo UOL (0,89%), Google +(0,86%) e Windows Live Home (0,67%).
Os dados foram divulgados pela Hitwise, ferramenta líder global de inteligência em marketing digital da Serasa Experian.
O tempo médio de visitas ao Facebook foi de 28 minutos e 45 segundos em março de 2013, enquanto no YouTube, os usuários gastaram 22 minutos e 48 segundos na navegação em média.
Ranking de participação de visitas às redes sociais em março de 2013:

sexta-feira, 22 de março de 2013

Marketing em Gerenciamento de Crises


                                       

São duas e meia da manhã. Você é acordado pelo chefe de segurança de sua empresa. Uma caldeira explodiu. Cinco mortos e dois feridos. A imprensa já está na porta da fábrica. Você está preparado para enfrentar a opinião pública e os repórteres? Um problema, por mais grave que seja, enquanto é interno à organização é apenas um problema. Quando atravessa os portões e escandaliza, quando chega à imprensa e ao público, torna-se uma crise.
Uma crise não necessita de um fato. Pode se iniciar com um boato. No primeiro estágio da crise, acontece a simplificação do boato. Uma grande história é resumida.
No segundo estágio, ocorre o exagero. Os detalhes mais agudos são aumentados e a história ganha em dramaticidade. No terceiro estágio, a opinião pública interpreta o boato de acordo com sua visão de mundo, com seus valores. Nesse momento, se não se gerenciou a crise os efeitos podem ser devastadores.
Lembra-se do caso da suposta cocaína nas balas Van Melle? E de Waldemar, você se lembra? O primo do cunhado do vizinho de meu amigo, que caiu e se dissolveu num tanque da Coca-Cola? E das minhocas usadas para adicionar valor protéico aos Big Macs? E da empresa do diabo? Sim, todo mundo sabe que ele dirige e imprime sua marca pessoal nos produtos da Procter & Gamble. Esses são apenas alguns dos milhares de exemplos possíveis de como um rumor alcança a proporção de uma crise.
Normalmente, não estamos preparados para gerenciar a crise, pois nunca acreditamos que uma situação dessas irá nos atingir. Você tem um plano para gerenciamento de crise desenhado para sua empresa?

Caso Tylenol: modelo de gerenciamento de crise

Em 28 de setembro de 1982, a Johnson & Johnson possuía 35% do mercado de analgésicos nos Estados Unidos, com vendas anuais de 400 milhões de dólares. Entre 29 de setembro e 1º de outubro daquele mesmo ano, sete pessoas morreram envenenadas após ingerir Tylenol contaminado com cianeto. As vendas do remédio caíram de 33 milhões de dólares para 4 milhões de dólares por mês.
A J&J agiu com prontidão: 22 milhões de frascos do medicamento foram retirados do mercado e destruídos, a um custo de 100 milhões de dólares. Um sistema de comunicações foi montado para informar os diversos públicos interessados. A empresa recebeu por volta de 2.500 solicitações de informações da imprensa, o que resultou em cerca de 125.000 recortes de noticias na mídia ao redor do mundo. Um acordo, cujo valor jamais veio a público, foi feito com as famílias das sete vítimas. Outros 100 milhões de dólares foram gastos com a parte fiscal da devolução dos medicamentos.
No total, estima-se que o caso Tylenol custou à J&J, até hoje, cerca de 1,5 bilhão de dólares. Mas poderia ser ainda pior: poderia ter derrubado completamente a empresa.
O eficiente trabalho de comunicação e gerenciamento de crise no caso Tylenol serviu de modelo para a criação de programas de gerenciamento de crise em empresas de todos os setores em todo o mundo.

Crise em Varginha, reflexos em Wall Street

Na era digital, a comunicação é instantânea e mundial. Um problema numa fábrica de defensivos agrícolas na Islândia pode repercutir nas vendas desse produto no Brasil e vice-versa. Quem de nós leu sobre o fiasco nos testes do Classe A da Mercedes-Benz em seu lançamento mundial? O capotamento, pela suposta instabilidade do modelo, ocorreu na Europa. Mas o caso repercutiu também no Brasil, onde o carro hoje é fabricado e vendido.
A Internet veio acelerar as coisas. Se você é internauta, deve ter recebido de "amigos", há alguns meses, uns 745 e-mails avisando para não consumir mais um adoçante artificial porque dá câncer. Essa mensagem veio de uma pesquisa com ratos de laboratório nos Estados Unidos. Será que procede? Não importa. Gerou dúvidas em muita gente. Atingiu o produto.
Outro efeito da globalização e da comunicação da era digital é uma uniformização dos padrões éticos e das expectativas e direitos dos consumidores. Não dá mais para a empresa ter um "modo tropical" de atuar em países subdesenvolvidos. As práticas éticas e de respeito ao consumidor de uma empresa nos países desenvolvidos têm de ser aplicadas no resto do mundo.
Além dos diversos órgãos de defesa do consumidor, as milhares de ONGs em contato com seus parceiros no exterior auxiliam na fiscalização dessas práticas. Um acidente ou uma prática não-ética na filiam de Varginha pode e seguramente vai, se ano for bem administrada, causar danos aos acionistas em Wall Street. O acionista não mais tolera amadorismo no gerenciamento de crise. E , se normalmente acionista se aborrece com perder dinheiro, não parece ser aborrecer tanto assim com fazer cabeças rolarem. A sua estaria na linha da navalha num caso como esses?

O bom marketing de hoje pode ajudar na crise de amanhã

Um exemplo de habilidade para gerenciar crise foi dado pela TAM no episódio da queda do Fokker-100 em Congonhas.
Poucas horas após o acidente, a empresa já tinha uma sala em um hotel próximo ao aeroporto preparada para receber as famílias das vítimas e a imprensa. Ainda que visivelmente nervosos, os porta-vozes da TAM conseguiram se comunicar bem e dar satisfação à opinião pública. Mesmo com as famílias das vítimas ainda hoje reclamando o não-pagamento pela empresa de indenizações que julgam justas, a TAM continua crescendo. Nesse caso o seu agressivo marketing, que sempre vendeu a imagem de bom moço do comandante Rolim, ajudou um bocado. As pessoas admiram a aura do sucesso da empresa. Esse sentimento ajuda muito nessas horas. Será que os usuários da Telefônica ou da Telemar estariam prontos a perdoá-las numa crise de iguais proporções?

O QUE FAZER

Algumas dicas para não ficar perdido quando a crise já está no portão de sua empresa.

Calma. Prepare-se

Não saia falando sem saber de fato o que aconteceu. Declare à imprensa que você irá se informar e voltará a falar. E volte.

Não tema. Fale.

Se você não falar, alguém – o bombeiro, o faxineiro, a dona Maria – vai falar por você, só que não necessariamente a verdade.

Mentir, jamais.

A mentira tem mesmo pernas curtas. E, quando alguém descobrir que você está mentindo, um dos últimos e o mais precioso recurso que lhe resta, a boa vontade da opinião pública, estará perdido. Daí para frente, nada mais importa: você será o culpado.

Assegure-se de estar sendo compreendido

Tudo é um problema de comunicação. Será que os jornalistas e a opinião pública estão de fato entendendo e aceitando o que você está falando? Cuidado com termos técnicos e evasivos.

Não especule. Não brinque. Não subestime.

Via dar a impressão de que você é arrogante e age de má-fé.

Jamais diga "sem comentários" ou "nada a declarar".

Essas frases, antipáticas, dão a impressão de que você tem algo a esconder. São usadas por gente como políticos do narcotráfico e juízes corruptos. Nesse momento, tudo o que você não quer é ser associado a este tipo de figura.

Trate de ser identificado como crível, honesto.

A imagem e a credibilidade, no momento de crise, são decisivos. O que vale é aquele dito popular sobre a mulher de César: não basta ser honesto, você tem de parecer honesto.

E ainda:

Monte um comitê para gerenciar a crise e sua comunicação.
Prepare press-releases, depoimentos, listas de perguntas e respostas, testemunhas favoráveis etc.
Agende entrevistas e atenda bem a imprensa.
Publique um anúncio explicando a posição da empresa.
Monitore a mídia e corrija erros.
Mantenha ativos os canais de comunicação com o governo.
Se necessário, contrate os serviços de um call center para atender o público.
Monitore a reação dos diversos públicos afetados (clientes, acionistas, fornecedores, governo, ONGs, comunidade e público interno), e cuide de mantê-los bem informados.

O QUE NÃO FAZER

Cuidado com sua postura na condução de uma crise. Evite agir desta forma.

"Estou sendo injustiçado."

Mesmo que você tenha feito tudo na boa-fé, não se julgue perseguido pela imprensa, pelo governo, pela associação de consumidores, pelos ambientalistas e até por sua própria mãe. Isso não resolve. Agrava a situação.

"Não é problema meu."

Não tente se preservar. Se seu medo é perder o emprego, saiba que tocar a crise com competência, ao contrário, pode significar ganhar uma promoção.

"Me respeite."

Por mais envolvido que você esteja, a questão não é pessoal. Menos envolvimento emocional facilita o raciocínio equilibrado.

"Não quero incomodar meus chefes."

Não demore. Comunique a crise imediatamente a escalões mais altos. Tempo é chave.

"Foi um episódio isolado. Não vai acontecer novamente."

Não ignore sinais de alerta. Resolva problemas potencialmente graves da primeira vez, antes de se tornarem crises.

"Isso não vai dar em nada."

Efeito avestruz não ajuda. O que você prefere: um fim horroroso ou um horror sem fim?

"Seguimos todas as normas, padrões e regulamentos da companhia."

E quem se importa com isso?

"Legalmente estamos cobertos."

Ter razão em crises não significa vencer. A questão é de imagem e não apenas de leis.

"Foi um problema menor. Não há motivo para pânico."

Não se iluda. Uma pequena rachadura num dique pode significar catástrofe.

Não negligencie seu público

Respeitados e bem informados, eles podem ser seus aliados.

COMO ESTAR PREPARADO

Na crise, a sorte conta pouco, o preparo, muito. Veja o que pode ser feito como prevenção.
Contrate uma assessoria qualificada para desenvolver um programa de treinamento em gerenciamento de crise.
Envolva toda a direção e gerentes seniores da empresa.
Faça um media-training (treinamento para lidar com a imprensa) de crise.
Faça um brainstorming de possibilidades de crises no seu negócio. A pior crise é aquela para a qual não estamos nem um pouco preparados.
Desenvolva um extenso questionário e prepare as respostas para as possíveis perguntas.
Desenvolva mensagens-chave.
Crie um comitê de crise e reúna-o ao menos uma vez a cada seis meses para novas avaliações.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Marketing Social


Conceito 

O atendimento a área social no passado, era feito por senhoras da sociedade que, realizando obras sociais, exercitavam sua vocação filantrópica. Hoje, a gerência por intenções já não encontra mais espaço no mercado. Com o crescimento do terceiro setor, tanto em volume de recursos financeiros quanto em relevância social e política, e sua conseqüente profissionalização, as modernas técnicas de gestão de negócios foram incorporadas à área social.
A expressão Marketing Social  surgiu nos EUA, em 1971, e foi usada pela primeira vez por Kotler e Zaltman que, na época, estudavam aplicações do marketing que contribuíssem para a busca e o encaminhamento de soluções para diversas questões sociais. O termo passou a significar uma tecnologia de administração da mudança social, associada ao projeto, à implantação e o controle de programas voltados para o aumento da disposição de aceitação de uma idéia ou prática social em um ou mais grupos adotantes escolhidos como alvos. Recorre a conceitos de segmentação do mercado, pesquisa de consumidores, desenvolvimento e testes de conceitos de produtos, comunicação direta, facilitação, incentivos e teoria de troca, para maximizar as respostas dos adotantes escolhidos como alvos. A instituição patrocinadora busca concretizar os seus objetivos de mudança na crença de que eles contribuirão para o interesse dos indivíduos ou da sociedade.
Atualmente podemos definir Marketing Social como: o emprego do planejamento de mercado, estratégia, análise e técnicas gerenciais tradicionais e inovadoras para o bem estar do indivíduo e da sociedade. É um programa público do ponto de vista do consumidor usando uma tecnologia de administração da mudança social associada ao projeto de implementação e controle de programas destinados a aumentar a disposição das pessoas ou grupos para a aceitação de uma idéia, um comportamento ou uma prática social. È uma ferramenta democrática eficiente usada para criar e outorgar um maior valor à proposta social, redescobrindo o consumidor por meio do diálogo interativo gerando condições para que se construa o processo de reflexão, participação e mudança social.
É uma gestão estratégica do processo de mudança social a partir da adoção de novos comportamentos atitudes e práticas, nos âmbitos individuais e coletivos, orientados por princípios éticos, fundamentados nos direitos humanos e na equidade social.


Importância 

Hoje, cada vez mais pessoas na sociedade estão desejosas de uma mudança social: mudanças em sua forma de vida, na economia e em seus sistemas sociais, nos seus estilos de vida e em suas crenças e valores. Isto se deve ao fato de que as coisas estão se desenvolvendo de uma maneira tão rápida que as pessoas notam uma constante revolução de expectativas crescentes. A competição está cada mais acirrada, tornando difícil que uma empresa se destaque nesse cenário econômico. Hoje a tecnologia está acessível para toda a concorrência. Um produto novo é facilmente copiado dado a essa fácil acessibilidade. Assim as empresas estão em busca de formas que podem atrair seus clientes. Essas mudanças sociais, políticas e econômicas, não poderiam passar desapercebidos pelo marketing e, em particular, pelo marketing social.
O problema maior das empresas é identificar aquela causa de interesse social mais relevante para seu público objetivo e que seja coerente com os valores da marca. Em primeiro lugar é necessário identificar os valores da marca e os valores do consumidor dessa marca, produto ou serviço. O seguinte passo consiste em distinguir aquelas causas que melhor poderão representar os valores entre cliente e empresa. O marketing social inicia-se como uma verdadeira forma de exercício de responsabilidade social, e pode chegar a construir a longo prazo um valor diferencial para a marca e uma vantagem competitiva para as empresas. Hoje em dia existem conhecimentos e técnicas para organizar e colocar em prática programas efetivos de mudança social em qualquer área de assunto social, tanto local como nacional. Originar a mudança social que melhore a vida é um desafio das campanhas sociais e o objetivo do marketing social.
Observa-se nesse mercado que a sociedade está cada vez mais solidária. Cada vez mais pessoas estão apoiando causas de interesse social. Segundo dados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Ethos, 50% dos consumidores brasileiros declararam-se adeptos da prática de prestigiar ou punir as empresas com base em sua participação social. Como se não bastasse isso, 24% dos consumidores, procurariam comprar produtos de empresas que se destaquem pela responsabilidade social.
Nota-se que a responsabilidade social passa a ser uma oportunidade de mercado para as empresas. As empresas devem aspirar aos valores dos clientes e não o contrário. Compartilhar valores está se tornando uma necessidade para as empresas que queiram continuar sendo bem aceitas pelos clientes.
É importante observar que o instrumento utilizado para essa necessidade de por quê e como fazê-lo, é definido pelas estratégias do marketing social. As empresas têm de ter em consideração que as ações de responsabilidade social começam por ações de cidadania e que o marketing é apenas sua base de sustentação. O marketing é uma consequência da responsabilidade social
O Marketing Social é uma idéia poderosa na solução de problemas sociais e representa uma oportunidade importante para as marcas passarem a um patamar superior, em que os consumidores - na era pós-materialista - vêem este trabalho como uma forma de compromisso cada vez mais pessoal com os outros. Pode-se defini-lo como sendo uma ferramenta de marketing e de posicionamento, que associa uma organização a uma questão ou causa social relevante, beneficiando a comunidade e proporcionando retorno para a empresa. É uma forma efetiva de melhorar a imagem corporativa, diferenciando produtos e aumentando tanto as vendas quanto à fidelidade dos clientes. Com a adoção de uma "causa", a organização torna-se mais ética, o que resulta numa percepção e intenção de compra significativamente maior por parte do consumidor. Entretanto, uma das chaves para se fazer isso com sucesso é assegurar que a organização e a causa compartilhem "crenças". Nessa iniciativa conjunta, é vital que as partes envolvidas se responsabilizem por uma agenda compartilhada e por metas passíveis de serem alcançadas.
Portanto, se as organizações se alinharem na defesa de grandes causas, provavelmente poderão preencher em parte a necessidade de "pertencer" das pessoas, o que será bem mais significativo do que aquele simples relacionamento de compra e venda. E mais; se querem realmente se tornar um ponto de atração para os consumidores, então a causa por elas adotada precisa ser bastante divulgada. 


Modelos de Marketing Social 

Uma empresa que utiliza muito o Marketing Social é a Rede Globo, principal empresa de comunicação no País. Educação, saúde e cidadania são temas constantes na Globo, sejas pelas campanhas e mensagens veiculadas em todos os cantos do Brasil, seja pelos projetos especiais que a fizeram pioneira na abordagem de questões fundamentais para a maioria da população brasileira. Dentre seus projetos podemos destacar programas como Criança Esperança, sempre atento à defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes em situação de risco. Com essas ações a Globo vai além dos objetivos básicos de uma emissora de televisão, pois não se contenta em fazer programas com a preocupação apenas de entreter e de informar, mas assume também o compromisso de também realizar um trabalho que mostra a amplitude de seu relacionamento com os telespectadores.
Outro exemplo é a Companhia Vale do Rio Doce, uma empresa sintonizada com seu tempo e sabedora que sua prosperidade está intimamente ligada no bem estar das comunidades onde atua. Para isso, aplica recursos na área social em atividades tais como rodovias, infra-estrutura urbana, desenvolvimento econômico, assistência social, cultura, educação, esportes, etc.
Temos também como exemplo o Banco do Brasil que mantém um website denominado Universidade Corporativa Banco do Brasil onde disponibiliza vários serviços voltados a desenvolver a excelência humana e profissional de seu público alvo por meio da criação de valor em soluções educacionais, contribuindo para a melhoria do desempenho organizacional e para o fortalecimento da imagem institucional do Banco. Com isso o Banco do Brasil espera criar um diferencial e ser reconhecido pela função social de seus programas.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

#LUTO

A Fenix está em silencio hoje por LUTO as vitimas da tragédia na boate KISS em Santa Maria.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Marketing de Guerrilha


Como chamar a atenção do consumidor de uma forma inusitada? Eis que surge a ação de Guerrilha, conhecido por desenvolver ideias inovadoras e criativas. Seu formato foge totalmente das mídias tradicionais e seu investimento é mais baixo.
O mais bacana normalmente dessas ações é o mistério que fica no ar, tendo o objetivo de intrigar e deixar as pessoas curiosas. Veja algumas para você se inspirar! =D







sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Boas Festas


Boa Tarde !!!
Nós da Fenix Marketing e Promoção estaremos entrando em recesso para aproveitar as festas de fim de ano. Desejamos a todos vocês Boas Festas e estaremos de volta dia 1º de Janeiro !